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TI brasileira não desiste do DEI

TI brasileira não desiste do DEI

As grandes empresas de TI do Brasil não desistiram da pauta de inclusão e diversidade (DEI, na sigla em inglês), que parece meio em baixa entre as Big Techs americanas desde a vitória de Trump.

Pelo menos, é o que indica o lançamento do primeiro Censo de Diversidade do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), com indicadores inéditos sobre o tema em uma série de grandes empresas do país. 

A pesquisa foi realizada entre abril e outubro de 2024 com a participação de mais de 20 mil respondentes, da A5 Solutions, Assesso, BRQ Digital Solution, Capgemini, Cervello, CESAR, CI&T, Cognizant, Globant, Ília, K2 Partnering, NTT Data, Senior Tecnologia para Gestão, Stefanini Group, Tivit, Totvs e Unisys.

A pesquisa foi feita bem antes da eleição de Trump, mas dá para notar que participaram quase exclusivamente empresas brasileiras, e que o grupo das de fora não inclui nenhum nome das big techs americanas, das quais várias são associadas da Brasscom.

“Esses dados são fundamentais para apoiar a criação de programas de diversidade dentro das empresas, além de impulsionar ações no setor, promovendo um ambiente mais inclusivo e representativo para as empresas associadas”, afirma Mariana Rolim, diretora executiva da Brasscom.

E o que diz o censo, afinal? Segundo a pesquisa, 10,9% dos respondentes se declararam LGBTQIAP+, sigla que inclui lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexos, assexuais, pansexuais e outras identidades representadas pelo “+”.

Dentro desse grupo, 57,5% dos profissionais disseram considerar o seu ambiente de trabalho inclusivo.

Em termos raciais, 15,5% dos respondentes se identificam como “pretos” e 19,5% como “pardos”. 

Mulheres pretas representam 16,3% dos cargos de diretoria, gerência e coordenadoria, enquanto as brancas correspondem a 72,7%. Entre os homens, 24,5% se identificam como pretos, 4,9% como pardos e 69% como brancos nesses mesmos cargos.  

Já com o recorte de gênero, a pesquisa identificou que 34,2% dos participantes são mulheres. Nos cargos de diretoria e gerência, a representatividade feminina é de 34,1%.  

O documento ainda indica que o setor é jovem. Segundo o levantamento, a maior parte dos profissionais no setor TIC tem entre 26 e 35 anos (35,9%).

Na faixa etária de 18 a 25 anos, 55,3% dos respondentes possuem ensino fundamental, médio e técnico.

Entre os profissionais de 26 a 35 anos, 44,8% deles têm ensino superior. Por outro lado, 49,1% dos profissionais que responderam à pesquisa têm pós-graduação, mestrado e doutorado.



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