
Na Terra, as substâncias químicas dimetilsulfeto (DMS) e dissulfeto de dimetila são produzidas unicamente por seres vivos, principalmente por algas marinhas microscópicas chamadas fitoplâncton.
Os pesquisadores enfatizaram que é preciso cautela e que mais observações são necessárias para confirmar essas descobertas.
Mas as implicações podem ser enormes, segundo Nikku Madhusudhan, astrofísico da Universidade de Cambridge e autor principal do estudo publicado na The Astrophysical Journal Letters.
“O que encontramos por enquanto são indícios de uma possível atividade biológica fora do Sistema Solar”, declarou em uma coletiva de imprensa.
“Francamente, acredito que isso é o mais perto que já estivemos de observar uma característica que possamos atribuir à vida”, acrescentou.
No entanto, especialistas alheios ao estudo destacaram que, no passado, houve controvérsias sobre outras descobertas relacionadas a esse exoplaneta.