
Juliette promete uma experiência completa de balada, colocando todo mundo para dançar com seu novo álbum, “Risca Faca”, lançado na noite de quarta-feira (17) nas plataformas digitais. Em entrevista exclusiva à CLAUDIA, a cantora – que há quatro anos conquistou o Brasil e venceu o “BBB 21” – conta detalhes do novo trabalho, fala de seus ídolos, dos planos de casamento com o noivo, o atleta Kaique Cerveny (“Boyzinho”, uma das faixas do álbum, é dedicada a ele) e como lidar com os haters nas redes sociais.
Lançamento
“Risca Faca” tem 10 faixas, incluindo as que foram lançadas nos EPs “Esquenta” e “Farra”, também liberados este ano com duas músicas cada. Juliette fala da estratégia: “Eu dividi para fazer justamente essa sensação, como se a pessoa estivesse naquele rolê icônico, com o esquenta, chegando na farra e depois explodindo na bagaceira do Risca Faca. Tentei fazer as sonoridades, os feats e a identidade visual contarem essa história, com estética, com brasilidade, com sonoridade, e acho que deu certo, está bem bonito”, orgulha-se.

Silva, Henry Freitas, Mc GW, Psirico e Attooxxa, J. Eskine e Michele Andrade participam de algumas das faixas. “Os feats foram pensados exatamente de pessoas que eu gosto de ouvir me arrumando ou indo para o rolê, pessoas que trazem essa energia, que eu escuto muito e que fazem sentido com essa energia do ‘Risca Faca’. Acho o rolê perfeito tocando todas essas pessoas. As músicas estão bem legais, passando essa energia”, avalia.

Já na inspiração visual, a cantora deixou seu lado noveleira falar mais alto, com figurinos que remetem à Rosa Palmeirão (Luiza Tomé) em “Porto dos Milagres” (2001) e Capitu (Giovanna Antonelli) na novela “Laços de Família” (2000). É que ‘Risca Faca’ tem estética inspirada em telenovelas e capas de revistas antigas.
“Eu sou a cara da Rosa Palmeirão, eu queria ser ela. Queria ser a dona do cabaré, queria ser a Luiza Tomé, então estou brincando de atriz. Mas só brincando mesmo, vontade zero de investir nessa área, obrigada”.

A veia compositora de Juliette também está presente na criação musical desse trabalho. “Eu já componho há algum tempo. Nos dois álbuns eu já participei desde a composição à produção. Em ‘Ciclone’, meu primeiro álbum de estúdio, eu escrevi muitas músicas. No ‘Risca Faca’ eu segui fazendo isso, hoje com mais maturidade, entendendo melhor de algumas coisas e mais leve também”
E a inspiração para tantas canções? “A vida, né? A nossa vida serve de inspiração para a música. Todas as facetas: se está triste, feliz, amada, bem amada, mal amada, sofrendo, a vida é inspiração para a música sempre”.
Sonhos

Com três anos de carreira musical, ela se considera ainda um “bebê” curioso e ávido por novas experiências sonoras. “A música está para mim em um lugar de muito amor, de muito prazer, e eu quero que siga sendo assim, tenho que experimentar muitas coisas ainda, comecei agora.”
Ela enfatiza que sua jornada na música é encarada com “pé no chão”, consciente do investimento e trabalho árduo que a construção de uma carreira artística demanda.
A cantora mira nos gigantes da MPB quando o assunto é o “feat dos sonhos”. “Muitos. Brinco que um dia quero fazer um feat com os maiores nomes da música, da MPB, os meus ídolos, sabe? Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia… Seria um sonho. Depois disso eu me aposentaria, pois cheguei no auge do auge”, diverte-se.
Moda e beleza

Maquiadora antes da fama, Juliette comenta também sua ligação com a beleza e a moda. E diz que os palcos a deixaram mais ousada. “Eu sempre fui uma pessoa muito engajada com esse universo da beleza, principalmente no tocante a maquiagem, cabelo, já era um universo que eu fazia parte. A moda, vestuário em si, eu sempre tive bom gosto, mas sempre ficava muito limitada ali numa zona de segurança. Hoje, nessa vida artística, eu comecei a ousar mais e a entender também que a beleza, de modo geral, se interliga: a moda influencia na maquiagem, no cabelo, não só no vestuário”.
Amadurecimento
Ela reflete o quanto amadureceu após o BBB 21″. “Eu conheci um mundo totalmente diferente do meu, muita coisa nova, desafiadora, precisei rever várias coisas e aprender muito, mas eu acho que fui perdendo também o medo nesses 4 anos… Eu estou nessa busca, bem mais leve, com outros conhecimentos. Faço um balanço super proveitoso, sou muito orgulhosa da minha trajetória”.
Haters

Mesmo com o carinho dos fãs, a cantora continua se deparando com “haters”. “É só inveja! Eu às vezes fico chateada com uma coisa ou outra, respondo, mas a vida é assim, né. Os vizinhos fofoqueiros sempre vão ter, a vizinha que fala mal da tua vida, inventa mentira, te bota no meio da treta… é a vida, só é digital, então tem que lidar com isso. Saiu das calçadas para o celular, mas existe e vai existir”.
Para não se deixar contaminar por essa energia, a estrela busca se dedicar às coisas que gosta. “Estou tentando ser feliz, equilibrada, viver o meu sonho, que eu já estou vivendo há algum tempo. Buscando melhorar todo dia, errando e levantando”.
Casamento?
A vida amorosa vai bem, obrigada, garante Juliette. O relacionamento inclui admiração mútua e parceria. “Eu acompanho um pouco ele no esporte, nos campeonatos e nos treinos, e ele me acompanha nos shows. Adora, fica super orgulhoso”.
A vontade casar existe, mas não agora. “O povo gosta de casamento, né? Eu só comecei a pensar sobre, ainda não fiz nada, só estou vendo referências até o momento. A gente pensa em fazer um casamento legal, mas ainda não decidimos nada, estamos só pesquisando. Eu espero muito que seja ano que vem, mas data certa, não.”
Turnê e recado

Os fãs podem esperar shows isolados de “Risca Faca” em breve, mas uma turnê mais estruturada deve acontecer apenas no segundo semestre, após as festas de São João, período que também reserva projetos especiais para a artista. Por fim, Juliette deixa uma mensagem carinhosa para os fãs (tanto os antigos quanto os que surgirão com o lançamento do novo disco).
“Os meus fãs são meus amigos, estão junto comigo, participam de tudo. Eu acho que eles esperam que vocês, o público no geral, sinta o que a gente já sente, que é essa energia de felicidade, de saber que fez um trabalho bom, e que aproveite, porque o ‘Risca Faca’ não tem muito o que esperar, tem o que viver. É sentir essa energia de uma festa, de um rolê massa, curtir, dançar sem se preocupar com o que os outros falam ou qualquer outra coisa. ‘Não esperem nada, sintam!’, é o meu recado.”
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