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Llama 4: após fenômeno DeepSeek, open source é a nova aposta da Meta

Llama 4: após fenômeno DeepSeek, open source é a nova aposta da Meta

No último sábado (5), a Meta apresentou a nova geração da inteligência artificial: Llama 4. Os destaques são o Llama 4 Scout e o Llama 4 Maverick, dois modelos multimodais — ou seja, que entendem diferentes tipos de informação, como texto e imagem. Vale lembrar que já é possível testar a IA no WhatsApp, Messenger, Instagram Direct e no site Meta.AI.

De acordo com um anúncio da própria Meta, esses novos modelos superam concorrentes importantes como o GPT-4o (OpenAI) e o Gemini 2.0 Flash (Google) em diversos testes de desempenho. Em tese, o Llama 4 Maverick, por exemplo, opera com menos recursos computacionais, mas mantendo alta capacidade de raciocínio e compreensão. Já o Scout se destaca por caber em apenas uma GPU NVIDIA H100.

Outro destaque é a capacidade de lidar com grandes volumes de informação. Para se ter uma ideia, o Llama 4 Scout consegue processar até 10 milhões de tokens de uma vez. Isso permite, por exemplo, analisar documentos extensos ou interpretar grandes quantidades de código.

Além do Scout e Maverick, a Meta também está trabalhando no Behemoth, que promete ultrapassar os principais concorrentes em testes da área de ciência, matemática e lógica. O Behemoth ainda não foi lançado, mas contando com ele, seriam três LLMs (sigla para ‘Large Language Models’) da big tech.

Moda open source

Depois do “caos” que foi a chegada da chinesa DeepSeek ao mercado de inteligência artificial, parece que as empresas estão aderindo à moda open source para não ficarem para trás. Foi o caso do Manus AI (também chinês) e, claro, agora da Meta.

A empresa chegou a disponibilizar os modelos Scout e Maverick gratuitamente em plataformas como o Hugging Face (comunidade de inteligência artificial) e no llama.com, apostando na colaboração com a comunidade open source.

A ideia é permitir que desenvolvedores, pesquisadores e empresas usem, testem e personalizem os modelos de forma livre, criando novas aplicações com base na tecnologia mais recente da companhia.

“Também continuaremos trabalhando com um conjunto global de parceiros para criar padrões de sistema para todo o setor que beneficiem a comunidade de código aberto”, anunciou a Meta em seu blog.

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