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ando continuidade a uma tradição da Editora Abril em reconhecer e premiar as melhores organizações e profissionais em seus ramos de atividade, a Você RH anuncia o “Prêmio Melhores Empresas para (se) Bem-Estar”.
A iniciativa tem o patrocínio de Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo, e conta com metodologia e produção da escola de comunicação Calor, com trabalho dos pesquisadores Fabio Josgrillberg, Larissa Santana e Renato José de Souza, da EAESP-FGV.
Para conhecer o regulamento e fazer a indicação de um case extraordinário da sua empresa, acesse este link entre os dias 2 e 30 de junho. Se sua organização tem políticas que refletem uma cultura de bem-estar alinhada à estratégia do negócio, vale se inscrever o quanto antes para concorrer.
Um evento de premiação, com a presença dos finalistas em uma série de categorias, será realizado no final de setembro (data e local ainda serão divulgados), e todas essas empresas terão destaque numa edição especial da revista, além de divulgadas nos canais digitais da Você RH.
As categorias premiadas
A premiação avalia iniciativas, como programas, ações e campanhas, implementadas entre 1º de janeiro de 2024 e 1 de abril de 2025. Numa primeira etapa, os projetos são analisados pelo Comitê Executivo de Seleção, levando em conta os critérios estipulados no regulamento e a pontuação resultante das respostas ao questionário preenchido no processo de indicação do do projeto.
Após a triagem, as iniciativas são submetidas a um júri de especialistas no tema, que, por meio de suas notas, definem três vencedores em seis categorias, nas posições Ouro, Prata e Bronze:
- Saúde Integral no Trabalho
- Engajamento e Conexão
- Valorização do Trabalho
- Ambiente de Segurança Psicológica e Inclusão
- Equilíbrio Vida Pessoal e Trabalho
- Futuro do Bem-Estar
O Prêmio Melhores Empresas para (se) Bem-Estar conta ainda com um Reconhecimento Especial. Dentre as seis iniciativas ganhadoras da posição Ouro, o Comitê Executivo elege a Melhor Iniciativa de Bem-Estar.
Por que bem-estar?
Estudos comprovam que organizações que promovem ambientes inclusivos, saudáveis e colaborativos têm colhido frutos claros: aumento da produtividade, maior engajamento e redução significativa no turnover. Segundo a Harvard Business Review, equipes com alta segurança psicológica têm desempenho até 27% superior, além de apresentarem níveis mais elevados de inovação, colaboração e resolução de problemas. Já uma pesquisa da Gallup mostra que colaboradores que se sentem emocionalmente seguros e amparados no trabalho apresentam 41% menos absenteísmo e proporcionam 21% mais lucro em suas unidades de negócio.
A segurança psicológica, conceito desenvolvido pela professora Amy Edmondson, da Harvard Business School, é a base para equipes inovadoras e de alta performance. Ela diz respeito à liberdade de se expressar sem medo de punições ou julgamentos — seja para propor ideias, apontar erros ou pedir ajuda. Segundo a pesquisadora, “a segurança psicológica não está em desacordo com conversas difíceis – é justamente o que nos permite ter conversas difíceis”.
Em empresas com esse tipo de cultura, os times erram menos, aprendem mais rápido e colaboram com mais fluidez.
Já de acordo com um levantamento da McKinsey, empresas que investem em saúde mental e bem-estar têm até quatro vezes mais chances de atrair e reter talentos em mercados competitivos. Outro dado relevante vem do Instituto Great Place to Work: organizações com altos índices de bem-estar apresentam uma rotatividade até 50% menor do que aquelas com clima organizacional tóxico ou indiferente ao tema.
Celebração das melhores práticas
Esse prêmio inédito ainda segue estritamente a linha editorial da Você RH, que nos dois últimos anos teve, com destaque em suas matérias de capa, temas com os quais as lideranças e a área de recursos humanos têm de lidar para ter ambientes seguros psicologicamente e, até por isso, mais propícios ao sucesso nos negócios: chefes tóxicos, depressão, diversidade, inveja no escritório, a semana de quatro dias, como conciliar filhos e carreira, a solidão dos líderes e assédio moral.
Em empresas com esse tipo de cultura, os times erram menos, aprendem mais rápido e colaboram com mais fluidez.
É nesse contexto que surge essa premiação inédita no Brasil: a iniciativa celebra práticas que vão além dos benefícios tradicionais e colocam a saúde emocional no centro da estratégia de gestão de pessoas – com escuta ativa, empatia, flexibilidade, desenvolvimento humano e respeito às individualidades.
Por tudo isso, mais do que um selo de prestígio, a premiação busca inspirar o mercado a colocar as pessoas no centro das decisões, em um momento em que a cultura organizacional é decisiva para atrair e reter talentos. Afinal, empresas que cuidam de gente são, cada vez mais, as que têm gente disposta a cuidar da empresa.
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