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World ID, de Sam Altman, resolve “jogar” a Copa Sul-Americana

World ID, de Sam Altman, resolve “jogar” a Copa Sul-Americana

A Conmebol Sudamericana – conhecida pelos brasileiros mais como Copa Sul-Americana – anunciou um reforço diferente para suas edições de 2025 e 2026. Agora a competição é patrocinada pela World, projeto global de identidade digital fundado por Sam Altman, CEO da OpenAI.

Em nota divulgada com a Conmebol, a World destacou o acordo como parte de um compromisso da companhia com o futebol sul-americano e seus torcedores, colocando a tecnologia de “prova de humanidade” no coração da competição continental, a segunda maior do continente depois da Copa Libertadores da América.

Com o patrocínio, a World implementará o World ID — uma credencial digital anônima que verifica cada pessoa como um ser humano único e real — em mais de 50 jogos da Sudamericana. Neles, serão feitas ativações com a Orb (câmera de verificação humana da World), com experiências exclusivas aos fãs, como sorteios de ingressos para torcedores “verificados como humanos”.

Além disso, a World será a marca exclusiva nos momentos de decisão do VAR (árbitro de vídeo) durante as partidas. “Como a única patrocinadora com direitos exclusivos em todas as decisões do VAR, a World colocará a ‘prova de humanidade’ no centro das jogadas mais decisivas do futebol”, disse a empresa em nota.

Segundo Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, a parceria com a World chega para melhorar a experiência da competição. “Nossa colaboração com a World apresenta uma tecnologia inovadora que fortalece a conexão com os torcedores, sempre baseada na autenticidade, emoção e paixão que caracterizam o futebol sul-americano, o melhor futebol do mundo”, disse o executivo, em nota.

Já em andamento, a Conmebol Sudamericana está em sua primeira fase, com 32 times competindo – entre eles, (Atlético-MG, Vasco, Fluminense, Cruzeiro, Grêmio, Corinthians e Vitória). A final da competição está prevista para o dia 22 de novembro, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

E no Brasil?

Agora, resta saber se os jogos da Sul-Americana poderão receber as ações da World ID, já que no começo do ano a A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) rejeitou o recurso da Tools For Humanity, startup responsável pela tecnologia, em que pedia para continuar coletando a biometria dos olhos das pessoas no Brasil e, em troca, beneficiá-las com pagamento em criptomoedas (no caso, a WLD, criada pela própria startup).

A empresa acatou a decisão da ANPD, mas em função dos ajustes a serem feitos para se adaptar ao fim do benefício financeiro, a empresa acabou suspendendo o serviço de verificações no país.

“Os espaços físicos da World permanecerão abertos para fornecer educação e informações ao público e pedimos desculpas por qualquer inconveniente aos que desejavam se juntar à World agora”, disse a companhia em nota divulgada em fevereiro.

O serviço vinha ganhando muitos adeptos em São Paulo, primeira cidade no Brasil a participar do projeto. Já são mais de 400 mil pessoas registradas e 48 pontos de captação das imagens dos olhos. Além disso, mais de um milhão de pessoas já baixaram o aplicativo no celular.

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